Até a noite desta sexta-feira (3), quatro barragens estão com risco de ruptura, três na Região Serrana. O alerta máximo vai para a Barragem 14 de Julho, em Cotiporã, que se rompeu parcialmente, na última quinta-feira (3), mas segue em perigo de ruptura total. A outra fica perto, em Canela.
Em Bento Gonçalves, há mais uma barragem em risco, onde 50 famílias estão em processo de retirada.
A possível ruptura dessas barragens aumentaria o nível dos rios, que já estão cheios, que desaguam no Lago Guaíba, em Porto Alegre. A capital enfrenta uma cheia histórica justamente por causa dos quatro afluentes, todos cheios.
O Rio Jacuí, responsável por mais de 80% das águas do Lago Guaíba, está 11 metros acima do nível. O Rio dos Sinos tem cheia histórica. O Rio Caí ultrapassou 10 metros. O Rio Gravataí já avançou sobre várias cidades.
Esses afluentes mais o excesso de chuva deixam o Lago Guaíba com esse nível histórico e toda a região da Grande Porto Alegre em alerta.
Até a noite desta sexta-feira (3), já havia a confirmação de 39 mortos no Rio Grande do Sul. Os temporais já afetaram mais de 230 municípios gaúchos. Tanto o governo estadual como o federal atuam no resgate às vítimas e recuperação do que foi destruído.